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Neurociências

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O NOSSO FOCO NAS NEUROCIÊNCIAS

 
Mulher com idade aproximada a cinquenta anos, na praia, aconchegada num cachecol colorido. Observa o mar e o pôr do sol, e está acompanhada de um homem da mesma idade e na mesma posição.

A nossa missão é reduzir o impacto das doenças neuropsiquiátricas e neurodegenerativas graves. Estamos focados em saber mais e continuar a desenvolver novas soluções que melhorem e transformem positivamente a vida das pessoas com doença mental ou doenças neurodegenerativas.

A saúde mental é uma parte essencial da saúde geral e do bem-estar.

Ao longo de mais de 60 anos, a Janssen tem sido pioneira no campo da neurociência[1], desenvolvendo mais de 20 medicamentos e soluções eficazes para o sistema nervoso central. Dois dos nossos psicofármacos, inclusive, foram reconhecidos como essenciais pela Organização Mundial de Saúde (OMS).[1]

Uma jovem cientista sentada à secretária tem à frente um monitor de computador com várias imagens de um cérebro. Do seu lado esquerdo, de pé, está um cientista mais velho, que aponta para o ecrã enquanto ela o escuta com atenção.

Esclerose múltipla (EM)

A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e autoimune.[2][3]

Esta caracteriza-se pelo ataque ao sistema nervoso central (SNC) pelas células do sistema imunitário. Isto resulta na inflamação e lesões na mielina (bainha externa que envolve as células nervosas), causando destruição ou danos permanentes nos neurónios.[4][5] Consequentemente, o fluxo normal de informação entre o SNC e restantes partes do corpo é perturbado ou interrompido, podendo resultar em graves deficiências no funcionamento do mesmo.[2][3]

A EM e o seu desenvolvimento são diferentes de pessoa para pessoa, não sendo possível prever a sua progressão, a gravidade e os sintomas específicos.[3][4]

Atualmente, ainda não existe uma cura conhecida para a EM. Mas, ao longo das últimas décadas, a investigação científica nesta área das neurociências tem permitido enormes avanços e novas opções de tratamento.[5][6]

Detalhe de um neurónio visto ao microscópio.

Neurónio

Imagem promocional da campanha

Perturbação depressiva major (PDM)

Por vezes, estar de mau humor ou sentir-se triste faz parte de uma vida normal e emocionalmente equilibrada. No entanto, estar sempre triste ou deprimido não o é.[7]

No espetro da doença mental, existem diferentes tipos de depressão, sendo a perturbação depressiva major (PDM), um deles.[7] Esta perturba o humor de longa duração, resultando em severas alterações na bioquímica do indivíduo. A ela estão associados episódios neurológicos tais como humor depressivo e/ou perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades.[8][9]

Na Europa, mais de 40 milhões de pessoas vivem com perturbação depressiva major, sendo esta a principal causa de invalidez a nível mundial.[7][10]

Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença mal compreendida e bastante estigmatizada.[11]

Sendo um transtorno cerebral grave, crónico e complexo[12], esta doença afeta a forma como alguém pensa, sente e se comporta em sociedade.[13]

As pessoas com esta patologia têm episódios de psicose, o que significa que podem alucinar (ver ou ouvir coisas que não existem), ter delírios (acreditar em coisas que não são reais) e lutar contra pensamentos disfuncionais.[14]

Se a esquizofrenia não for tratada, pode piorar a ponto de se tornar incapacitante[13], com repercussões significativas na educação e na carreira.[15] Esta doença também aumenta o risco de morte precoce.[16] Existem tratamentos eficazes e, no entanto, 69% das pessoas com esquizofrenia não recebem cuidados médicos adequados.[15]

Um cientista de terceira idade, de costas para quem vê a imagem, observa num monitor de computador uma imagem tridimensional de um cérebro. Do seu lado esquerdo, uma cientista mais jovem olha para o ecrã com atenção.

 

Atualizado em maio de 2023 | EM-111020