Histórias dos pacientes - Transforme a Psoríase
Histórias dos pacientes
Vania, 56 anos, aposentada.
O auge da psoríase foi há cerca de seis anos, quando as lesões acometeram pés, mãos, cotovelos e cabeça. Neste momento, várias outras condições foram desencadeadas, como pré-diabetes, colesterol e triglicérides altos. Chegou a ficar três meses sem conseguir levantar da cama. Seus pés, principalmente, estavam muito inchados, sentia dores nas articulações e as lesões aumentaram demais. Além de psoríase, Vania foi diagnosticada com artrite psoriásica. Ela não conseguia sair de casa. Queria viajar para conhecer o local onde suas filhas moravam, mas não podia colocar o tênis e nem andar. Com o tratamento adequado, hoje vive sem as lesões e os problemas nas articulações. Ela consegue se vestir à vontade e passear com mais disposição.
Rafael, 38 anos, supervisor de Logística.
As lesões da psoríase começaram a aparecer durante uma experiência profissional negativa. Os pontos visíveis eram o couro cabeludo e o rosto, próximo à barba. Nesse meio tempo, ele se fechou totalmente para o convívio social, deixando de se relacionar com amigos, familiares e saindo do mercado de trabalho. Além disso, passou a usar roupas compridas, que escondiam as marcas. Após encontrar o tratamento apropriado para seu caso, viu as lesões irem embora, voltou a usar roupas mais confortáveis para o trabalho e retomou o convívio social.
Milena, 42 anos, jornalista.
Desde a adolescência, Milena convive com a psoríase, uma fase em que ela gostaria de ir para a praia com os amigos e se divertir, mas não podia por conta das lesões. Por não conhecer a doença, demorou cerca de um ano até chegar ao diagnóstico correto. Iniciou um tratamento, mas as lesões não desapareceram. Sofreu muito preconceito, as pessoas se afastaram por achar que as lesões eram contagiosas. No início da fase adulta Milena chegou a desistir, pois a condição não melhorava nunca. Mas, felizmente, encontrou informações sobre as formas de cuidar da doença, deu início a um tratamento adequado e hoje vive um dia a dia sem as marcas da psoríase. Isso mudou a autoestima e a forma como encara a vida. Milena costuma dizer que se enfrentou a psoríase, consegue enfrentar qualquer coisa.